
Em tese, me dizem dois advogados com quem conversei, até sim.
Mas parece, a essa altura, pouco provável, até porque seria uma decisão de tribunal superior, sempre mais vulnerável a pressões e relações políticas.
Lembrando que o governador Paulo Dantas foi afastado do cargo, no ano passado, pelo STJ, onde continua tramitando o inquérito da Operação Edema (o “novo” inquérito da PF é a conclusão daquele).
Fato concreto é que Dantas deve permanecer no cargo, sangrando, sempre sendo lembrado pelos seus adversários – e até por alguns jornalistas, creiam – que ele está indiciado pela Polícia Federal sob a acusação de chefiar um esquema que desviou R$ 48,3 milhões dos pobres cofres públicos de Alagoas.
Ou seja: é só a questão moral, o que para muitos vale pouco.
No mais, a hermenêutica resolve sem traumas. Fonte-Ricardo Mota