Por Ricardo Mota
O objeto ambicionado é a Secretaria de Prevenção à Violência, que foi comandada por Kelmann Vieira durante boa parte do governo Dantas.
Ele deixou a pasta, voltou à Câmara de Vereadores, na expectativa, que não se confirmou, de ganhar algum destaque entre os seus pares – o que até agora não aconteceu.
É aí que entra o secretário Vitor Pereira.
Ele é o personagem designado por Dantas para missões mais complicadas, inclusive que afastar secretários que perderam prestígio com seu chefe.
E vai atuando, agora, na Seprev, território em que Kelmann Vieira continuava (continua?) mandando.
Seria a resposta de VP, na verdade, ao embate que começou na formação das chapas para vereador do MDB e do PSB, que estava a cargo do secretário.E teria sido aí que a confusão ganhou fôlego e fúria.
É preciso entender que se VP está em ação, estejam certos, é a mando de Dantas.
O vereador do MDB mira no secretário, mas há de saber quem é o verdadeiro dono do pedaço.
Ou seja: a valentia do vereador (que também é delegado da PC) está direcionada à pessoa errada, pelo menos se ele, de fato, está indo para o embate e não foi apenas um desabafo de rede social (ele já teve outros).
Todos esperam ansiosos pelas declarações prometidas por ele.
(Será que ele vai desistir de novo da atividade política ou vai virar a casaca?)
Atualizando: o vereador apagou, me contam os internautas, as postagens que fez citando Vitor Pereira nominalmente. O nome da “paz” teria sido Dudu Ronalsa.
