Ao lado de Biden, Lula diz que EUA e Brasil devem se comportar como ‘amigos’ em busca de objetivo comum Presidentes brasileiro e norte-americano lançam plano pró-trabalhadores nesta quarta-feira (20), em Nova York. Parceria também visa melhores condições de emprego para quem trabalha por meio de aplicativos.

Atualizado|21/09/2023 01:13

Lula e o presidente norte-americano, Joe Biden, em reunião nos EUA — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu nesta quarta-feira (20) com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, em Nova York. Após o encontro, o segundo entre os presidentes neste ano, Lula e Biden lançaram a “Parceria pelos Direitos dos Trabalhadores e Trabalhadoras”.

A proposta prevê ações conjuntas para ampliar discussões sobre melhorias nas condições de trabalhadores (veja mais abaixo). Em fala ao lado do presidente norte-americano, Lula disse que EUA e Brasil devem se comportar como “amigos”, em busca de um propósito comum.

“Espero que a relação Estados Unidos e Brasil seja aperfeiçoada e que a gente se trate e se comporte como amigos em busca de um objetivo comum: desenvolvimento e melhoria de vida do povo”, disse.
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Lula viajou a Nova York para participar do debate de chefes de Estado e governo da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Além do discurso no plenário da ONU, ele aproveitou a viagem para se reunir com outros chefes de Estado e de governo, e para lançar a parceria com os EUA.

Ao lado de Biden, que derrotou o então presidente Donald Trump nas eleições de 2020, Lula disse que a “negação da política” ameaça a democracia e tem provocado o surgimento de grupos extremistas em todo o mundo.

“A democracia cada vez se corre mais perigo porque a negação da política tem feito com que setores extremistas tentem ocupar o espaço, em função da negação política. Isso já aconteceu no Brasil, está acontecendo na Argentina e está acontecendo em vários outros países”, afirmou.

O presidente brasileiro também voltou a defender o combate às desigualdades como uma prioridade na agenda mundial.

“Estamos tentando convencer as pessoas que, quanto menos pobre existir na humanidade, melhor ainda será para os ricos. A pobreza e a desigualdade não interessam a ninguém”, disse.

Parceria pró-trabalhadores
Segundo o governo brasileiro, Brasil e Estados Unidos pretendem, juntos, incentivar a geração de empregos com cobertura de direitos trabalhistas e proteger quem trabalha por meio de plataformas digitais, a exemplo de transporte de passageiros e entrega de refeições.

O governo brasileiro informou que a parceria com os EUA tem os seguintes objetivos:

Ampliar o conhecimento sobre direitos trabalhistas;
Garantir que a transição energética ofereça empregos que não sejam precários;
Aumentar a importância dos trabalhadores em organismos como G20 e nas conferências do clima (COP 28 e COP 30);
Apoiar e coordenar programas de cooperação técnica relacionados ao trabalho;
Capacitar trabalhadores e proteger direitos de quem trabalha por meio de plataformas digitais;
Buscar parceiros do setor privado para criar empregos dignos nas principais cadeias de produção, combater a discriminação e promover a diversidade.

Reunião com Zelensky

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Lula terá uma audiência, ainda nesta quarta, com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Será o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado.

O encontro entre Lula e Zelensky, que já conversaram por telefone, é negociado há meses pelos dois países.

Em maio, o ucraniano tentou se encontrar com Lula durante a cúpula do G7, no Japão, mas o governo brasileiro alegou que Zelensky se atrasou e não compareceu à reunião.

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Lula tem sido criticado por países ocidentais em razão de uma posição neutra em relação à guerra entre Ucrânia e Rússia.

O presidente é crítico da invasão militar feita pela Rússia, porém não aceitou até o momento fornecer armas à Ucrânia. Lula deseja reunir países considerados neutros no conflito para uma negociação de paz.

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